Sim! Por estranho que pareça, hoje falarei (eu, que sou o nabo culinário que todos conhecem!) de ... cozinha!
Há já umas semana, uns dias antes do Natal, uma amiga -cozinheira de mérito, autora de um blog da especialidade muito cotado (e gabado pelo... Pedro Rolo Duarte!) e grande admiradora de MNL (de quem foi catecúmena e, mais tarde, catequista ajudante) - disse-me que queria publicar no seu concorrido espaço web uma receita da autoria da autora de "Os outros... e eu", da qual tinha fotocópia. Seria uma homenagem à autora - apressou-se a explicar - e ao seu famoso arroz-doce. E queria fazê-lo naquela altura precisamente por ser a época natalícia. A receita, alegava, era em verso. Eu, que nada sabia sobre o assunto, fiquei à espera do post.
E ele lá saiu, pontualmente, em pleno Natal. TPL (com quem entretanto falei sobre o assunto) já me tinha mostrado a versejada receita, mas foi engraçado e agradável vê-la no blog de um não-PL, para além de ter sido interessante ler alguns dos comments (feitos também sobre a autora, e não somente em torno da receita) aí deixados. Segue o link, para consulta dos interessados:
http://paracozinhar.blogspot.com/2009/12/arroz-doce.html
Mais recentemente, a tal minha amiga deu-me conta de um novo desenvolvimento na questão: aparentemente, uma leitora brasileira tinha gostado tanto da receita que a colocara (indicando o nome da autora, naturalmente) no seu respectivo blog. Ei-lo:
http://sabores.odisseias.net/single.php?id=2726
E é realmente curioso que tenha conhecido algum sucesso em terras de Vera Cruz, esta receita que todos associamos à neta da mítica Avó Joaninha - que de lá veio, com os seus filhos de nomes diferentes e o anel dos 15 anos, trazendo para esta terra os sons, as histórias e uma certa maneira de ser "luso-tropical" que teria encantado o quadrado Gilberto Freyre! ;)
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Uma excelente receita da avó T. e apresentada de uma forma genial. :)
ResponderEliminareu confesso que sou bem mais fã da versejada receita que do doce em si ;)
ResponderEliminarE agora, para não variar, um comentário fácil: delicioso post!
ResponderEliminarQuem podia adivinhar que o doce preferido do "mais e menos simpático dos dez" iria fazer furor transatlanticamente?!!!
Mas, pergunto (e não apenas ao ZN!), será que, no novo acordo, jeito se escreve com g?
Por falar nisso, descobri recentemente que -talvez por mimetismo em relação à figura pública mais referida no 'blog' (e que há largas semanas não tinha menção... falha que agora estou a suprir!) - aqui há uns anos (quiçá, meses) subscrevi um abaixo assinado 'on line' contra o Acordo!
Citando a Antónia Aleixo das sobremesas, quando era surpreendida em alguma contradição argumentativa, direi: «sós os estúpidos é que não mudam de opinião!»
ZN, não fiques zangado comigo, porque no próximo sábado é preciso que os famosos "Irmãos Karamazoff" façam estragos em Montemor aos conterrâneos de Paco Bandeira.
Confusos?
Não percam os próximos episódios...
Talvez contaminado pela presença do inefável Gilberto Freyre (não da Cruz), cometi um lapso que agora corrijo: onde se lê «sós os estúpidos é que não mudam de opinião!», leia-se «só os estúpidos é que não mudam de opinião!». Reparando melhor, a primeira opção não era completamente idiota - expressão bastante 'talinha', de resto.
ResponderEliminarBrutal(mente delicioso) post do LCO!
ResponderEliminarDiz-me o Rodrigo:"Certamente que não foi à Avó a escrever jeito com "g"!". Provavelmente não...
Eu também assinei esse abaixo assinado, mas de fato nada me serviu! Neste momento contra o Brasil só tenho aqueles jogadores de futebol que marcam golos na nossa baliza de olhos fechados! E ainda dizem que somos o Brasil B... De resto, quinhentos anos depois de Cabral uma deliciosa receita de MNL chega às praias de Vera Cruz!