sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Três Famosos que faltam na lista da T...

Não, não são conhecidos por fazerem distúrbios nas WC públicas, nem por escreverem os piores livros de críquete, são três famosos PL's nas escadas do Largo do Seminário, em Santarém, no ano de 1966 (quando JT nasceu e o Eusébio chorou!) após uma cerimónia de "Promessa" (neste campo estão mais avançados do que o EL!).
Claro que de todos aqueles nós só conheço três ou quatro (alguns deles só devem ser usados nas rendas de bilros, ou coisa que o valha)... mas, sem ter grande jeito para os nós, confesso que me têm safado nalgumas ocasiões da vida real.
A propósito lanço o desafio para identificarem os três PL’s.

6 comentários:

  1. Em primeiro plano, 3º a contar da esquerda, um promissor lobito e que, anos mais tarde, viria a ser membro destacado da Patrulha Gato (e o seu grito 'miaaau'...). Tratava-se de uma patrulha bastante rebelde (muito inspirada pelos Castors, I presume) e da qual fazia parte outro PL. Precisamente o irmão mais novo do já anteriormente referido JMR. Empresário do mundo do pronto-a-vestir, com uma cadeia de lojas que foi "bandeira francesa" na Lusa Atenas, notabilizou-se também por, no seu próprio casamento, me cumprimentar efusivamente dizendo "Obrigado ZN por teres vindo!".
    Havia outros 'gatos' famosos, mas julgo que o 'leader' era o agora Doutor Stick.
    Confirmas, ZN?
    Na segunda fila, o primeiro da esquerda, deparamos com Chiclet que, porventura, terá colhido em BP os primeiros ensinamentos ecológicos que, anos mais tarde, terá aprofundado com outros amigos, como o inenarrável Cabelos (este juraria que nunca foi escuteiro, mas depois de saber do Jorge Miguel, já não digo nada...).
    Na quarta fila, novamente a primeira da esquerda (haverá um certo 'gauchismo' PL?), Xuxu, num visual claramente 'sixties', porventura fazendo as vezes de Talinha, que estaria talvez a braços com o seu nono rebento, ainda sem o fígado no lugar, i. é, este que agora finda o presente comment, com a devida vénia a ZN, pelo grande post e pela extraordinária foto que o acompanha.

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  2. Só uma correcção: o próprio JMR pertenceu à Patrulha Gato, o seu irmão mais novo terá pertencido à Patrulha Esquilo. Este último, o agora Empresário do mundo pronto-a-vestir (como o JT o define), foi meu colega de turma no Liceu Infanta D. Maria - uma escola tão fraquinha quer pelas instalações, quer pelos (meus) professores e que agora é uma escola de elite (???!!!!).
    Fantásticas as tuas certeiras observações, JT!
    Será que já conhecias a fotografia?
    Já agora (mais vale tarde do que nunca!), o Pai/Avô Rui foi decisivo para que o JMR mudasse da licenciatura em Engenharia Civil (que frequentou um ano completamente contrariado) para a licenciatura em arquitectura!

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  3. Obrigado ZN pela tua correcção historiográfica. De facto, estava na dúvida acerca de qual dos dois primos pertencera à "Gato". Optei pelo K, para poder relembrar a sua célebre (para mim, claro) tirada em dia especial.
    Não conhecia ou, pelo menos, não me recordava desta foto mas ainda há poucos anos, quando ainda passávamos por Santarém (ribeira e estação, incluídas), nos nossos longos trajectos Marrocos-Portugal, fui comer com a C e o ZG um bolo à "Bijou".
    Por fim, tinha feito num primeiro comentário (que depois se apagou) uma alusão ao inesquecível chefe do agrupamento (347? Já não me lembro) de escuteiros de S.José, que funcionava numa casa que, penso, já não existe. Quem era ele?
    Antigo aluno de MNL no Seminário coimbrão onde, segundo ela, costumava cantar músicas de Zeca Afonso com os colegas. MNL contava que foi aí que ouviu pela primeira vez uma música que, por vários motivos, lhe dizia muito (Falo, claro,dos "Vampiros" cujo refrão a nossa querida MNL poderia muito bem conjugar na primeira pessoa do singular!). Mais tarde esse chefe escuteiro - que já nas turbulentas relações que mantinha com os inefáveis Casais de Sta. Maria revelava o seu forte pendor revolucionário - abandonou o Seminário e transitou para a Faculdade de Letras, onde mais tarde se veio revelar um extraordinário professor de Filosofia, sendo justamente considerado um dos grandes especialistas mundiais em Nicolau de Cusa. De registar igualmente a sua magnífica condição de homem de teatro, como tradutor, autor, encenador e, embora menos, como actor de uma militante e combativa companhia amadora que, em tempos, foi vizinha dessa grande figura PL, A da G. (para quando um post em sua homenagem?)
    Recordo ainda, com pena, que uma espectacular descida do Mondego em jangadas edificadas à maneira BP não se veio a concretizar porque houve uma Revolução e, pensou-se (com prudência, julgo eu) que, em pleno PREC, os escutas seriam facilmente conotados com a MP, apesar de nada terem a ver com esta última, claramente de inspiração germânica.
    Por fim, não poderia deixar de referir que um dos mais afamados episódios JT (sim, é verdade, o celebérrimo "episódio do padeiro") teve directamente a ver com esse nosso antigo Chefe escuteiro. Ou melhor, com uma garrafa de alto teor alcoólico que havia em sua casa num memorável banquete filosófico.
    Como se vê, a nossa passagem pelo CNE também proporcionou estórias (à brasileira, ZN!) muito engraçadas.

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  4. A Xuxu não existia naquele tempo ... esse nome (com uma grafia diversa, diga-se) pegou muito mais tarde, por outras razões que não são para aqui chamadas.

    Durante a minha adolescência tive sempre imensa pena de não poder ser escuteira.

    Como sabem, as raparigas (nisso ZN, o movimento falhava, pois era profundamente machista) só podiam, a partir de certa idade, ser chefes dos lobitos.

    E além disso, não podiam usar calças!! Tinham que usar saias o que não era nada prático.

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  5. Eu confesso que sempre tive alguma pena de não ter andando nos escuteiros (pq? talvez devido ao facto do meu querido mano nunca ter sido muito dado a essas actividades?).
    Mas também é verdade, tal como o Zé Nuno disse, que depende muito de quem está à frente. E no meu caso, como a actividade do agrupamento mais perto de casa se resumia a acordar (cedo!) domingo e ir bater à porta das pessoas a pedir jornais velhos… não me parece que tivesse ficado por lá muito tempo!

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