terça-feira, 1 de junho de 2010

O MEU PADRINHO MECENAS

Hoje – como é por todos os PL bem sabido – faz anos um dos mais entusiastas redactores do “Maré Cheia”, e um dos principais animadores das dinâmicas familiares (não é por acaso que é a ele que cabe, ano após a ano, o, cada vez mais bem sucedido, fim de semana na Foz do Arelho!).
Mas, neste dia festivo, como tecer algumas considerações sobre ZN? Podíamos, entre várias outras características, falar na sua imensa solidariedade para com toda a Família – que faz da sua casa um agradável poiso na capital, sendo, por exemplo, à sua enorme solicitude a que recorremos quando um avião chega a desoras (ou quando há um qualquer problema informático!) –, ou na sua (quase) infindável paciência e solidariedade para com todos nós, ou na atenção que reserva a todos os pormenores. Ou podíamos enaltecer as suas qualidades: ZN é um distinto parente de Carlos Reis, desenhando com facilidade e inegável talento (e originalidade – o que não é tão frequente quanto se pode imaginar à primeira vista…); ZN tem um incontestável dom (que constantemente me pasma: na passada semana DESMONTOU O CORRIMÃO!) para o “bricolage”; ZN tem uma profundíssima cultura em diversas áreas (que vão da vulcanologia à matemática, da cartografia à história marítima); ZN é um aplicado jogador de ténis, etc, etc…
Mas (talvez um pouco egoisticamente) prefiro falar de ZN enquanto meu Padrinho e extraordinário apoio na capital – desde sempre, mas, sobretudo, de há uns anos a esta parte. Isto porque:
1) Foi graças a ZN que eu comecei a gostar e a conhecer Lisboa (e funcionou! Porque fiquei a gostar realmente muito da cidade!;)). Já durante a faculdade, era para casa dele e da Ana Cláudia que eu ia passar uns dias depois de cada época de frequências, os quais me sabiam sempre incrivelmente bem!
2) É graças a ZN que eu consigo ESTAR em Lisboa, para as inúmeras exigências da Nova e do meu orientador. Se não fosse a sua casa de porta sempre aberta (e jantar na mesa – mesmo que os profs estiquem as aulas até às 8.45!), acho que não o conseguiria fazer!
3) É também graças a ZN – que me fez sócio com uma extraordinária rapidez! – que descobri a SGL! E, hoje, praticamente não consigo imaginar como seria a minha vida na capital sem estas duas “âncoras” (a casa do ZN e a SGL). É no ambiente do “Centaur Club” do Blake e Mortimer (que a SGL recria na quase perfeição) que não só pesquiso várias velharias sobre a Índia, que estudo várias tardes por semana (sob o olhar complacente de Rodrigues Galhardo e Roberto Ivens, que contemplaram, ao longo deste ano, o meu aborrecido estudo de comunitário!), e que levo a almoçar as pessoas com quem tenho ou um especial grau de amizade, ou uma especial deferência;
4) È, ainda, o ZN que (não sei muito bem onde!) descobre raridades bibliográficas extraordinárias sobre a Índia – e, mais concretamente, Goa! Basta pensar num exemplo: quando todos se lamentavam por em Portugal não se encontrar uma reedição do clássico do Lopes Mendes, já eu tinha um, dado pelo ZN! Ou outro: quantas invejas não tem gerado a fantástica carta de Goa que o ZN me deu, onde não falta uma aldeola, por muito humilde que seja, nem uma estrada, por muito torta que fosse!
Ou seja, em Lisboa o ZN dá-me guarida, proporciona-me um lugar de estudo excelente, e contribui activamente para a minha investigação. E, se a isto juntarmos a sua solidariedade (como, por exemplo, aparecer no ISCSP na minha primeira apresentação “em público”!) e amizade constantes, e o facto de ter sido (e continuar a ser) ZN um dos responsáveis por dois dos meus principais “interesses paralelos” – desenhar (os meus primeiros pastéis foram herdados dele) e BD (a minha tintinofilia militante, e o meu gosto pela BD franco-belga são MUITO devedores de ZN) – facilmente se conclui que ZN é muito mais do que um Padrinho “normal”: é um dos mais activos “mecenas” da minha “aventura goesa-lisboeta”!

PARABÉNS ZÉ!!!

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