sexta-feira, 20 de setembro de 2013

A 14 de setembro ACO escreveu ...

RIO ACIMA, SEM MOTOR

Uma “frente de intervenção cívica” – espécie, talvez, de liga de amigos –, que integra respeitáveis nomes com efetivas responsabilidades na urbe, receosa por anunciados “elefantes brancos”, pretendendo ultrapassar alegadas "fragilidades, incongruências ou indefinições" e, também, contrariar uma certa e peregrina ideia de que o Convento de S. Francisco "é uma espécie de eucalipto que pode vir a secar todas as instituições de arte e cultura nas proximidades" mostra-se, mesmo antes da aprovação da forma de gestão do novo equipamento municipal, e com o beneplácito, incitamento mesmo, do presidente da câmara, disponível para apoiar a elaboração e concretização de um projeto cultural para o, afinal, tão apetecível centro de convenções.
Os números da primeira fase do concurso de acesso ao ensino superior estarão próximos do habitual, não fazendo, de tal jeito, qualquer sentido o catastrofismo de títulos como a "Universidade de Coimbra encanta cada vez menos estudantes". Porém, torna-se imprescindível, é absolutamente inadiável um maior esforço na afirmação de excelência (a engenharia civil, uma vergonha, é exemplo acabado do que não pode acontecer) das mais antigas Escolas portuguesas onde, de todo, as questões do dinheiro, ou da falta dele, não podem tornar-se dominantes...
O ministro da Saúde afirmou que os médicos têm de ser (obviamente, parece-me) colocados onde são necessários, pelo que, acrescentava, para haver clínicos no Algarve – provavelmente deveria já existir ali era uma unidade de referência – foram abertas menos vagas para os hospitais centrais de Lisboa, Porto e Coimbra. Queira Deus que, amanhã, por estas e por outras, não se dê o caso de não haver qualidade médica nem ali, nem aqui...
O presidente da edilidade, e bem, terá sugerido ao governo a instalação de um serviço de saúde para estudantes universitários no antigo Pediátrico, como forma de se obstar – imperiosa, seja qual for a utilização futura – à degradação da abandonada estrutura. Mas sem nos esquecermos, Barbosa de Melo, de devolver ao usufruto comunitário os projetados espaços verdes entretanto ocupados pelos provisórios anexos para onde se expandiu aquele hospital...
A APPACDM de Coimbra foi, justamente, reconhecida com o grau de excelência pela Comissão Europeia de Reabilitação. Uma honraria – congratulemo-nos todos – que, contudo, sublinhe-se, surge já muito depois da enorme consideração em que a urbe tem aquela entidade, que tanto se tem distinguido no trabalho em favor dos cidadãos com deficiência mental.
Montemor-o-Velho celebrou o Dia do Município com merecidíssimas homenagens a Carlos Laranjeira e a Laurentino Dias, enquanto, convidado, o ministro-adjunto e do Desenvolvimento Regional elogiava, não menos justo, o arroz carolino e o pastel de Tentúgal. Pena, pena foi a inauguração, por aquele titular, imagine-se, do Centro de Alto Rendimento, em funcionamento desde 2010, ainda da Biblioteca Afonso Duarte, em atividade há mais de 3 anos nas suas renovadas instalações. Enfim, um abraço Luís Leal, fraquezas...depois de presidências fortes!

A Universidade de Coimbra, muito bom, subiu 27 posições na tabela do prestigiado University World Ranking (QS); Santa Clara-a-Nova, a Igreja do Carmo e o Mosteiro de Semide vão ter, indispensáveis, obras de recuperação; o Rancho Folclórico das Tricanas de Coimbra comemorou, parabéns, o seu 75º aniversário; começam a chegar à cidade os novos caloiros que, esperamos, serão civilizadamente recebidos pela academia; e os "Encontros Mágicos", este ano, com certeza, ouro sobre azul, regressam, evento cultural sempre relevante, na próxima semana.

António Cabral de Oliveira

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