sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A 21 de setembro ACO escreveu ...

RIO ACIMA, SEM MOTOR

Depois do furto de duas pistolas no próprio comando de Coimbra da PSP, agora terá sido um agente, ele próprio, a ser capturado em assalto à mão armada. Enfim, problemas do foro interno da polícia, mas também nossos, de segurança pública...
Após delongados anos, alterações de localização, incumprimento de compromissos – a Santa Casa da Misericórdia que o diga – parece que, por fim, Coimbra vai ter, promete-se a sua conclusão até ao verão do próximo ano, um crematório, junto ao cemitério de Taveiro. Se, tantas vezes, sempre injusta, a morte não se faz esperar, já o mesmo não se poderá dizer, nesta cidade, sobre os correlativos equipamentos...
As modernas e ignóbeis práticas da "Praxe" académica estão de regresso. Nem esta gentinha – apesar de frequentar a universidade – se civiliza, nem o Conselho de Veteranos põe cobro, degradante algazarra, ao despautério!
A Confraria da Rainha Santa Isabel e a Companhia de Teatro Viv'arte organizam, de 27 a 29 próximos, um com certeza muito curioso mercado barroco no terreiro do Mosteiro de Santa Clara-a-Nova. Recriações históricas de bailes da época, com episódios rocambolescos, e a atuação de grupos musicais, são momentos do programa que – muito relevante enquanto oportunidade quase única para, enfim, independentemente do pôr-do-sol, acedermos (bem sei que é propriedade privada) ao magnífico espaço depois das 19 horas – inclui, ainda, uma serenata na noite de sábado.
Os promotores da candidatura de Coimbra aos Jogos Universitários Europeus – que, para a edição de 2016, perdemos em favor de Zagreb – acreditam que alcançaremos esse desiderato para 2018, também porque a organizadora EUSA, nas palavras do Magnífico Reitor, ficou "com um peso na consciência". E eu a pensar que quem devia estar com esse peso de consciência éramos nós por nos termos permitido mostrar à Comissão Executiva dos jogos o estado a que deixámos chegar – e assim permanece – o estádio universitário...
Manuel Porto, após 12 anos de mandato, presidiu pela derradeira vez à última reunião da Assembleia Municipal de Coimbra. Mas vai continuar, é certo, a desenvolver prolífera atividade na miríade de funções que o convocam.
António Arnaut já não precisa de estar preocupado com a eventualidade do SNS – seu filho, dizem – o mandar para a privada para ser operado às cataratas. É que o CHUC, no intuito de fazer diminuir a lista de espera, decidiu, com oportunidade, está visto, abrir também aos sábados os blocos operatórios dos Covões.
A gula, sabem, aquele pecado horrível, também verberada pelos médicos, pode (e deve, digo eu) ser exercida, amplamente, neste fim de semana, o último de verão, em magníficos "açucares" - apesar de pessoalmente preferir os salgados - da V Mostra de Doçaria Conventual e Regional de Coimbra. Imperdível, no Convento de Sant'Ana.
O município prestou justa homenagem a Joaquim Teixeira Santos com a atribuição do seu topónimo à Avenida que leva ao Iparque, assim projetando as históricas tradições académicas (em cuja recuperação tanto se empenhou) no futuro que significa aquela estrutura; iniciativa interessante, o ciclo Pausas Musicais III fez-me regressar à muito bem cuidada Lapa dos Esteios para uma visita guiada e ouvir, com muitos outros, divertidíssimos, o grupo de música popular "Fonte da Pipa"; fechou, lamentável, na Rua da Sofia, a histórica pastelaria Império; e subi a bordo do Basófias para festejar o 20º aniversário – os meus parabéns – de um projeto sem o qual o Mondego nunca mais seria o mesmo, e que, para além das dificuldades da navegação, se mantém firme no seu propósito, afinal, de celebrar o rio.
Fui, a convite do Clube de Empresários, assistir ao debate com os candidatos à Câmara Municipal nas autárquicas do próximo dia 29. Recordando o que, felizmente, quase sempre escrevia nos relatórios de atividade operacional em terras de Angola, sem "nada de notável a assinalar"... fecho a crónica.

António Cabral de Oliveira


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