sexta-feira, 11 de outubro de 2013

A 28 de setembro ACO escreveu ...

RIO ACIMA, SEM MOTOR
Decorreu, com o resplendor possível – talvez não fosse de exigir a presença do Presidente da República, mas, minimamente, a do secretário de Estado do Ensino Superior... – a Abertura Solene das Aulas da Universidade de Coimbra, com o Magnífico Reitor, dois dias antes, não a convocar, sequer a convidar, antes a relembrar aos docentes aquele que é, não o esqueçamos nunca, o mais relevante ato de cada ano académico das nossas Escolas. Relembrar?! ...
A Águas do Mondego foi distinguida com o selo de qualidade exemplar, prémio que se constitui noutro público reconhecimento do que para todos nós (incluindo, na sua sanha de domínio, e para os fins que se sabem, o maioritário estado), é, de há muito, uma absoluta certeza: a excelência da apetecível água captada ali na Boavista!
Ao receber os estudantes Erasmus que a preferem – numa altura em que também o Politécnico quer afirmar os seus propósitos de internacionalização – a Universidade de Coimbra deu conta, números impressionantes (e invejados), de que no passado ano letivo acolheu alunos de 88 países, num total de 16% da população escolar. Uma orgulhosa responsabilidade que, na míngua, crescente, de nacionais, em muito tem de continuar a valer-nos.
Dois Professores da UC deram, por estes dias, jubilando-se, as suas últimas aulas. Enquanto Fernando Rebelo, após um relevante percurso de vida, se afasta, as minhas homenagens, da Faculdade de Letras, Sebastião Formosinho, pela inversa – e quero recordar, em nome da memória da cidade, as posições assumidas aquando da problemática da coincineração – sai das Químicas sem deixar saudades na urbe. Pelo menos da minha parte...
No turismo do Norte, a marca mais prestigiada é, por óbvio, o Porto; na região da capital, naturalmente, Lisboa; no Centro, Coimbra, nas palavras do presidente do turismo, não é sequer a, mas "uma das marcas mais prestigiadas". Enfim, diferenças, que fazem toda a diferença...
O trânsito no sublanço Coimbra Sul-Coimbra Norte da AE1 esteve condicionado durante as noites desta semana para obras de beneficiação. E eu a pensar, erradamente (tratou-se de melhoramento do pavimento), que era para se dar início às prometidas obras de alargamento – recordam-se? – de duas para três faixas de rodagem em cada sentido. Assim concretizando, julgava, afinal só promessas, a anunciada continuidade dos trabalhos já executados pela Brisa entre Condeixa e Taveiro.
Constrangimentos de ordem financeira, sempre o mesmo, inviabilizam a 20ª edição dos Caminhos do Cinema Português, grande montra e único certame que atribuía uma espécie caseira de Óscares. Valha-nos, entretanto, o anúncio, para 22 a 26 de outubro, do regresso a Coimbra, ao Gil Vicente, da Festa do Cinema Francês.
A Câmara Municipal deu conta – será desta que vamos erguer andaimes? – que o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana aprovou, com financiamento parcial, 13 intervenções na Baixa de Coimbra; seis professores da UC vão integrar, prestigiante, conselhos científicos da Fundação para a Ciência e Tecnologia; o edifício Da Vinci, para instalação da sede do iParque e, sobremodo, disponibilizar espaços para apoio a empresas, está, uma boa notícia, pronto para ser utilizado; e o serviço operatório nos Covões, reconhece a própria administração do CHUC, é, seguramente em favor do perfeito aproveitamento das capacidades instaladas e a bem da saúde…"residual"!
Amanhã é dia de autárquicas. Vamos, com certeza, encontrar-nos por aí, votando, à beira de uma qualquer mesa eleitoral...


 António Cabral de Oliveira

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