domingo, 6 de dezembro de 2009

100 000 dolars question: quem venceu o prémio Rowenta 2004?







Algumas línguas viperinas justificam o seu esquecimento dos aniversários dos amigos e dos familiares (designadamente afilhados) com o estafado lugar comum de que se não deve dar os parabéns antes do grande dia. Outros mentem desta forma: "Estive imensas vezes para te ligar, mas aconteceu sempre alguma coisa que me impediu de o fazer..." Enfim, desculpas para não reconhecer o indesculpável, pois nada acontece de mais relevante nessas datas.
Este post tinha de ser eu a escrevê-lo (e, por isso, uma vez mais jogo na antecipação), até porque a madrinha de letras anda muito pouco prolixa (até quando, menina Tx?), pois não abdico da minha função de Godfather.
Antes de mais, uma verdade irrefutável: a senhora da foto é, sem dúvida, a cientista PL mais à la page na comunidade científica internacional, tal como pudemos confirmar no post do passado dia 21. Aliás, proponho desde já criar-se uma comissão científica, com representantes das mais famosas universidades do mundo inteiro, para Maré Cheia. Assim, este mísero pasquim blogueiro passaria a constar da lista de revistas com per-review (é assim que diz, não é?) e o artigo da nossa N. passaria a ostentar mais uma citação no seu currículo. Sugiro até que o blog se passe a chamar At high tide, para dar um ar mais estrangeiro à coisa.
Agora falando de coisas (só muito ligeiramente) mais a sério, está na altura de responder à pergunta do título: quem venceu o prémio Rowenta 2004? Perguntará o leitor: mas quem é o Rowenta na vida? E reparará (se ainda não tiver adormecido com esta desinspirada prosa...) que esta pergunta tem um tom claramente talinha. Ora, eu respondo já: não faço ideia. Contudo, tenho a impressão, isso sim, de que a N. deve ter sido de certeza a única concorrente a este galardão (esta foi uma das duas palavras com que sempre sonhei escrever num jornal, a outra era certame - pronto, já estão publicadas as duas... claro que isto não é propriamente um jornal, mas enfim...), pois, caso contrário, como poderia algum júri ter dado o 1º prémio a uma pérola como esta: A Rowenta e os Filmes Castello Lopes Unidos/são divertimento e qualidade garantidos!? Vendo bem, esta frase é genial. Repare o estimado leitor como N. consegue combinar, numa síntese perfeita e verdadeiramente única, um tom contestatário típico das manifestações do prec ("unidos") com o que seria, vamos lá, um slogan publicitário de amortecedores para automóveis ("divertimento e qualidade garantidos"). Porque, de duas, uma. Ou os secadores não são nada divertidos (agarram-se aos cabelos ou coisa que o valha - expressão também bastante talinha) ou os filmes não são Castello Lopes, de certeza absoluta.
Por outro lado, é importante não esquecer que N., seguindo uma provecta tradição PL, é também uma especialista em (teoria do) ténis, como se pode comprovar na imagem que encabeça este texto. Enfim, mais uma daquelas (pequenas) mentiras que se dizem sob o efeito etílico das Queimas. Caso eu tivesse tido direito a caricatura, se calhar aparecia lá que eu era o Michael Phelps!
Por isso, com um dia de avanço, não vá eu me esquecer amanhã: Muitos Parabéns N. do padrinho babado JT!

2 comentários:

  1. Muito bom post tio. Mas sempre ouvi dizer, e tenho quase a certeza que esta superstição vem do lado PL, que não se deveria dar os parabéns antes do dia...
    Por isso guardo as minhas felicitações p o dia em questão.

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  2. Extraordinária caricatura! O post está óptimo!
    Amanhã dou-te os parabéns, Joana. Hoje, não, por causa das superstições, como bem diz a Maggie.
    Já agora, em relação à raquete: por incrível que pareça, nunca vi a Joana a jogar ténis (nem o Luís!)! – só mostra que sou um tio ausente - mas sei que é uma aficionada da modalidade. Justificando, só por isso, a presença da raquete na (excelente) caricatura.
    Espero te ver na próxima edição do Estoril Open!

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