... E toda a ajuda era pouca!
Estamos em 1963.
Era uma vez um menino de onze anos, aluno muito zeloso e aplicado (já ouviram falar dos cem óptimos?) que, nas férias grandes (que dantes começavam em Junho e só acabavam no início de Outubro), decidiu (ou seria um TPC?) fazer um trabalho sobre o rio Tejo. A tarefa não era pequena. Desde a feitura do caderno à escrita, passando pela recolha de informação. O interior do caderno foi feito com papel almaço, a capa com cartolina vermelha e forrada com um mapa do referido curso de água. O menino, muito organizado, encontrou diversas imagens e textos sobre as várias cidades banhadas pelo Tejo. Fala sobre a visita de um Presidente da República do Brasil à Igreja da Graça em Santarém (quem foi?), de Lisboa e Vila Franca de Xira, e também de Toledo. Todavia, sobre Abrantes sabia pouca coisa, apenas: «Só sei que lá se come muita palha, a famosa palha de Abrantes» e escreveu um postal à Liga dos Amigos de Abrantes. A resposta é no mínimo decepcionante (vejam a imagem no post). A salvação do pequeno escritor foi um passeio de seus pais: «O meu pai e a minha mãe foram visitar Abrantes e trouxeram-me um prospecto. Nota do autor.»(sic)
Sem dúvida que PPL não é nem anglófono nem francófono, mas desde sempre igual a si mesmo. Muito responsável e organizado no seu trabalho!
PARABÉNS PEDRO!
Beijinhos e abraços de Coimbra
Estamos em 1963.
Era uma vez um menino de onze anos, aluno muito zeloso e aplicado (já ouviram falar dos cem óptimos?) que, nas férias grandes (que dantes começavam em Junho e só acabavam no início de Outubro), decidiu (ou seria um TPC?) fazer um trabalho sobre o rio Tejo. A tarefa não era pequena. Desde a feitura do caderno à escrita, passando pela recolha de informação. O interior do caderno foi feito com papel almaço, a capa com cartolina vermelha e forrada com um mapa do referido curso de água. O menino, muito organizado, encontrou diversas imagens e textos sobre as várias cidades banhadas pelo Tejo. Fala sobre a visita de um Presidente da República do Brasil à Igreja da Graça em Santarém (quem foi?), de Lisboa e Vila Franca de Xira, e também de Toledo. Todavia, sobre Abrantes sabia pouca coisa, apenas: «Só sei que lá se come muita palha, a famosa palha de Abrantes» e escreveu um postal à Liga dos Amigos de Abrantes. A resposta é no mínimo decepcionante (vejam a imagem no post). A salvação do pequeno escritor foi um passeio de seus pais: «O meu pai e a minha mãe foram visitar Abrantes e trouxeram-me um prospecto. Nota do autor.»(sic)
Sem dúvida que PPL não é nem anglófono nem francófono, mas desde sempre igual a si mesmo. Muito responsável e organizado no seu trabalho!
PARABÉNS PEDRO!
Beijinhos e abraços de Coimbra
P.S.: A ideia para o post deve-se a LCO que guarda religiosamente os documentos PL em arquivo.
Brilhante post!
ResponderEliminarO jeito que PPL tinha (se calhar ainda tem) para fazer roteiros geográficos é notável! O jogo dos países, jogado à mesa do almoço, o velho globo, a Volta à Europa, a mania dos prospectos turísticos com mapas (ainda hoje tenho o hábito de os coleccionar), PPL era um potencial geógrafo, mas optou por direito! Claro, que há uma mão de AR por detrás desta cultura geográfica. Que aliás deixou raízes...
Mas na geração do google se calhar não damos o devido valor a estes fabulosos álbuns feitos à mão, com imagens e informação que por vezes demorava semanas a chegar. Sendo eu um adepto incondicional do google, google earth, gmail, emociono-me sempre com os blocos de notas, os desenhos à mão, os esboços, a caligrafia e a informação bem escrita e bem compilada. Felizmente, ainda há quem o faça.
Brilhante post, bem adequado ao aniversário do nosso mano mais velho!
É de referir que a decepcionante carta dos Amigos de Abrantes possui no entanto a data do meu oitavo aniversário!
ResponderEliminarBem observado por MRPL!
ResponderEliminarEspectacular post, Teresa!
ResponderEliminare quanto a Abrantes é caso para dizer, "com amigos destes quem precisa de inimigos!"...