RIO ACIMA, SEM MOTOR
O criterioso "Best Colleges Online" colocou o Museu da
Ciência da Universidade de Coimbra em décimo lugar do top 30 dos museus
universitários mais surpreendentes do mundo. São estas distinções que fazem,
seguramente, com que o Magnífico Reitor dedique tamanha atenção ao património e
aos projetos museológicos das antigas Escolas...
Como não podia deixar de ser, o Machado de Castro foi –
naturalmente, apetece ainda acrescentar – galardoado (parabéns Ana Alcoforado e
sua equipa) com o Prémio de Melhor Museu Português 2013.
Parece que a classificação da Universidade, Alta e Sofia como
Património Mundial começa a fazer-se sentir, mais no número de visitantes, não
tanto (almeja-se que ainda) em resultados hoteleiros e comerciais. As condições
estarão, agora, naturalmente valorizadas, pelo que importa um trabalho conjunto
do governo e do município, com certeza das secretarias de estado da Cultura e
do Turismo, mas também, e muito, dos empreendedores e agentes locais. Que não
podem continuar à espera que o progresso lhes seja servido...de preferência
numa bandeja de prata!
Circunstância que não vem ao caso levou-me, no passado sábado, a
estacionar no parque da Casa da Cultura, onde, surpreendamo-nos, por entre
menos de 50 carros ali parados, se anulavam, por falta de suficiente espaço
entre eles, por desrespeito pelas marcações no piso, nada menos de 14 lugares
(cerca de um terço do total). É, de facto, inacreditável o egoísmo, talvez
apenas a distração lamentável. Ou, porventura, receio-o absolutamente, a
incivilidade de demasiados habitantes da urbe...
Manuel Machado (a propósito, não percebo a relevância daquela
proibição de velas no cemitério) já começou a substituir, na Conchada, árvores
doentes. Ficamos a aguardar – mas esperançados porque não esquecemos anteriores
empenhamentos – que o presidente cumpra a promessa, essa sim importante, da
plantação de milhares de novas espécies. Que, com ele, queremos ver crescer por
Coimbra inteira...
Nas celebrações do 12º aniversário, a presidente da Orquestra
Clássica do Centro voltou a pedir à cidade que assuma a OCC como sua. Na
certeza de que para mim já o é, e há muito, resta-nos, Emília Martins,
acreditar, confiantes, em que Coimbra, toda, passe a olhar com outra atenção e
respeito a nossa sinfónica. Que, aliás, merece, ambos, por inteiro. Pela sua
qualidade e dinamismo, também pela capacidade de resiliência.
Henrique Fernandes – que sucede a João Silva, também um abraço –
é o novo presidente da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de
Coimbra, depois de eleições que, apesar dos tão poucos (confesso,
indesculpável, a minha ausência) votantes, apenas 41, confirmam a já
tradicional preponderância socialista na gestão da benemerente entidade.
Uma feira de artesanato, a propósito da época festiva que
vivemos, mostrou, uma outra vez, as potencialidades, imensas e nunca
devidamente aproveitadas, da Praça do Comércio (ou Velha, para alguns); na sua
generosidade, os operadores do mercado municipal tornaram a oferecer aos mais
carenciados o que, não o sendo apenas, designaram, assim simples, de um prato
de sopa quente; Rui Duarte é, quase unanimemente, sucedendo a Carlos Cidade, o
novo líder da concelhia do PS; em protesto contra a prova de avaliação,
professores, não alcanço esta propensão para o campismo urbano, voltaram a
levantar barracas, agora em frente do Dona Maria; dois concertos celebraram,
bem, no Gil Vicente, os 200 anos dos nascimentos de Wagner e Verdi; o preço da
água, veremos com que custos, vai baixar 5%; e ciclistas da região, os da Roda
Pedaleira, levaram alegria e presentes a crianças de diversas instituições.
Um Feliz Natal.
António Cabral de Oliveira
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